Setembro seco,
Um rebento ingrato rompe portas adentro
O vento esparso dança sobre seu rosto
Juvenil dos séculos idos e de tantas fantasias
Ela roça a face na areia fina
Um vislumbre de sabores arredios
Opaca presença dos que lhes são caros,
Em carne e coração.
_____________________________________
Põe-me as mãos nos ombros...
Beija-me na fronte...
Minha vida é escombros,
A minha alma insonte.
Eu não sei por quê,
Meu desde onde venho,
Sou o ser que vê,
E vê tudo estranho.
Põe a tua mão
Sobre o meu cabelo...
Tudo é ilusão.
Sonhar é sabê-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário