terça-feira, 10 de setembro de 2013

...abrindo as "oiças" (VII)

Em regresso momentâneo ao SerTão de Sentidos, deixo aos amigos meu boa noite ao som da Deusa dos "Fados" alheios!

DesNorteando

"Ah, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar. Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente. O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar. Encarniça-se então sobre o momento, come-lhe o fogo, e o fogo doce arde, arde, flameja. Então, ela que sabe que tudo vai acabar, pega a mão livre do homem, e ao prendê-la nas suas, ela doce arde, arde, flameja".

(Clarice Lisperctor)